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Venezuela marca eleição presidencial para julho; Maduro deve concorrer

Data do pleito ficou marcada para dia 28, aniversário de Hugo Chávez, ex-presidente; data segue delimitação imposta no Acordo de Barbados

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iG Último Segundo

5 de março de 2024

IG

Presidente da Venezuela, Nicolás MaduroReprodução: X (antigo Twitter)

A autoridade eleitoral da Venezuela divulgou nesta terça-feira (5) que as eleições presidenciais deste ano ano serão realizadas em 28 de julho. Tradicionalmente, o  pleito acontece em dezembro, mas dessa vez irá ser no mesmo dia que o aniversário de Hugo Chávez, antecessor do atual líder do Executivo local, Nicolás Maduro.

Elvis Amoroso, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), um órgão controlado pelo governo, anunciou que a diretoria do organismo aprovou por unanimidade a data das eleições. Nicolás Maduro provavelmente tentará se reeleger.

Observadores internacionais e auditoria

Em outubro do ano passado, o governo da Venezuela e a oposição chegaram a um acerto sobre as eleições e assinaram um documento chamado Acordo de Barbados, que estabelece diretrizes de como as eleições devem acontecer. Pelos termos, a votação para presidente deverá ser realizada no segundo semestre de 2024.

Comoa data fixada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em julho, está dentro desse período. As eleições devem contar com observadores internacionais e auditoria. 

Prisão de opositores políticos

Em janeiro deste ano, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, publicamente conhecido por ser alinhado ao governo de Maduro, inabilitou Maria Corina Machado, atualmente a principal política de oposição do país.

Na época, o governo brasileiro publicou uma nota para pedir o cumprimento do acordo: “Os acordos, que estabeleceram parâmetros para a realização das eleições presidenciais este ano, resultaram da mesa de diálogo entre governo e oposição mediada pela Noruega e receberam apoio, entre outros, do Brasil e dos EUA”, dizia o texto do governo brasileiro.

No início de fevereiro, a ativista Rocío San Miguel foi presa, considerada terrorista e traidora da pátria pelo governo venezuelano.

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