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SP: Apoio de Bolsonaro é 'desculpa' de Marta para sair, diz Nunes

Prefeito de São Paulo diz que justificativa dada pela ex-secretária "não cola"

por

iG Último Segundo

10 de janeiro de 2024

IG

Marta Suplicy ao lado do prefeito Ricardo NunesReprodução

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), descartou nesta quarta-feira (10) que tenha sido o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro à sua reeleição que tenha feito com que a secretária de Relações Internacionais, Marta Suplicy, tenha sido exonerada para compor a chapa do seu principal adversário nas eleições, Guilherme Boulos. 

Segundo o emedebista, a justificativa de Marta “não cola”, já que não há fato novo no apoio do ex-presidente ao seu nome. A exoneração da ex-secretária foi publicada hoje no Diário Oficial do município.

“Eu sempre falei. Não foi o presidente Lula que contou para ela que eu quero o apoio do Bolsonaro. O fato está posto. (A justificativa) não cola. O presidente Bolsonaro foi almoçar comigo na prefeitura. Ela (Marta) é minha conselheira, discutia as estratégias políticas”, afirmou o emedebista.

“Ela conversou com o Lula e mudou? Por que não (tomou a decisão) antes? Me desculpa. Não cola”, acrescentou ele.

Nunes optou por não rotular a ex-secretária como “traíra”, como têm mencionado alguns de seus aliados.

“Essa palavra é muito forte. Eu não atribuiria uma palavra dessa à prefeita Marta. Acho que foi desencontrado, evidentemente”, declarou Nunes.

O prefeito paulistano confirmou que Marta disse a ele que aceitou o convite para se vice de Boulos após conversa com Lula.

Nesta quarta-feira, Nunes estava agendado para comparecer à cerimônia de posse dos 260 novos Conselheiros Tutelares do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Contudo, devido à queda de energia na região, o evento teve que ser adiado.

Marta retorna ao PT após oito anos longe do partido. Pela legenda, foi deputada federal, ministra dos governos Lula e Dilma Rousseff, senadora e prefeita de São Paulo entre 2001 e 2005.

Ela deixou o grupo político após as acusações da Operação Lava Jato e migrou para o MDB. Em 2018, deixou a legenda e ficou sem partido por dois anos, quando se filiou ao Solidariedade. Durante a pandemia, também saiu da legenda e se tornou próxima do ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas, morto em 2021, e que a convidou para assumir o cargo na secretaria.

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