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Pit, braço direito do miliciano Zinho, é encontrado morto no RJ

Além dele, uma criança foi baleada na cabeça enquanto brincava em uma praça

por

iG Último Segundo

29 de dezembro de 2023

IG

Pit, braço direito do ZinhoReprodução

Antônio Carlos dos Santos Pinto, conhecido como Pit, de 44 anos, foi encontrado morto nesta sexta-feira (29) na comunidade Três Pontes, em Paciência, Zona Oeste do Rio. Ele é apontado como braço direito do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.

Além dele, uma criança de nove anos teria sido atingida na cabeça pelos disparos. Segundo a polícia, a criança foi atingida enquanto brincava numa praça. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já está investigando o crime. 

Pit era responsável pelas finanças do grupo de milicianos liderado por Zinho, que se entregou às autoridades no último domingo. Pit possuía passagens na polícia por formação de quadrilha e outra por porte de arma.

Ele foi detido pela Polícia Civil em maio de 2019, mas foi libertado em setembro deste ano. 

Pit morreu por volta das 10h, na Rua Cerquilho. O corpo dele estava em um carro modelo Gol branco.

A Polícia Militar afirmou que os agentes do 27ºBPM (Santa Cruz) foram chamados para o local e encontraram um homem morto, isolando a área e acionando a Polícia Civil, além de reforçar a segurança no local.

“Ainda na mesma ação, os agentes receberam a informação de que uma segunda vítima dos disparos de arma de fogo, uma criança, foi socorrida ao Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz”, afirmou a PM em nota. 

Quem é Zinho?

Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, segundo o governo do estado, era o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, com doze mandados de prisão em seu nome. Sentenças e despachos de magistrados o apontam como chefe do maior grupo paramilitar da Zona Oeste. Ele responde por crimes como a ordenação do uso de carros clonados para localizar e executar rivais, além de ser associado à morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho.

As investigações também indicam um esquema de lavagem de dinheiro movimentando milhões de reais através do nome da mãe de um cúmplice. O dinheiro seria uma parcela das extorsões praticadas pelo grupo criminoso. Os detalhes constam de um processo sobre organização criminosa na 1ª Vara Criminal Especializada da Capital.

O mesmo processo menciona ordens de Zinho para oferecer propina a policiais civis e militares a fim de obter informações sobre operações de captura. Ele também comandava um esquema de carros clonados.

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