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Mauro Vieira é acusado erroneamente de injúria racial por camareira

Polícia confirmou versão do chanceler, que não praticou o crime

por

Naian Lucas Lopes

8 de dezembro de 2023

IG

Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do BrasilReprodução: Flipar

Uma camareira de um apart-hotel localizado no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, registrou nesta sexta-feira (8) uma queixa por injúria racial contra Marcos José Pieroni dos Santos, gerando uma confusão envolvendo o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

As ofensas teriam ocorrido após a recusa da funcionária em abrir um quarto sem a devida autorização.

As ofensas relatadas pela camareira incluem insultos como “preta suja” e questionamentos sobre a aparência de ladrão dirigidos a Marcos José Pieroni dos Santos.

“Você é uma preta suja. Isso que você é: uma preta, suja. Esse hotel tem que se proteger de vocês, seus pretos”, afirmou Marcos, segundo depoimento prestado pela camareira.

Uma mulher, que estava no corredor no momento em que ocorreu a confusão, ajudou a camareira e testemunhou a favor dela.

A camareira relatou o episódio para administração do prédio, que chamou a polícia para averiguar o caso. Porém, quando os policiais chegaram no edifício, Marcos já tinha ido embora.

Confusão com ministro

Uma confusão inicial envolveu a associação do apartamento ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. A camareira mencionou o nome de Vieira na delegacia, mas as investigações subsequentes descartaram qualquer envolvimento do ministro no incidente.

Análises de câmeras de segurança e diligências apontaram Marcos José como o indivíduo envolvido no caso. O horário do incidente foi registrado por volta das 11h30.

O ministro desmentiu categoricamente as acusações de injúria racial, alegando não ter estado no apartamento em questão há aproximadamente dois meses.

Ele afirmou que, no momento do ocorrido, estava concedendo uma entrevista em outro apartamento em Copacabana, acompanhado de assessores.

Imagens de câmeras de segurança corroboram a versão do ministro, confirmando que o homem acusado pela camareira não era Mauro Vieira.

Chanceler injúria racial Mauro Vieira

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