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Helicóptero desaparecido em SP: buscas entram no 6º dia

Aeronave desapareceu no último dia 31 e transportava três passageiros, além do piloto

por

iG Último Segundo

6 de janeiro de 2024

IG

FAB entra no sexto dia de buscas pelo helicóptero desaparecido no Litoral Norte de São PauloMontagem iG / Imagens: reprodução / Band TV

As buscas pelo helicóptero que desapareceu no litoral norte de São Paulo completam seis dias neste sábado (6). A aeronave decolou no domingo (31) de São Paulo, com destino a Ilhabela, quando perdeu o contato.

A aeronave estava com quatro pessoas a bordo, o piloto, Cassiano Tete Teodoro, Luciana Rodzewics, de 45 anos, a filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sakamoto, de 20 anos e Rafael Torres, de 41 anos, que convidou mãe e filha para um passeio bate-volta em Ilhabela.

O helicóptero decolou do Aeroporto Campo de Marte, na região norte da capital paulista, às 13h15.

Os familiares confirmaram a identidade dos passageiros, ressaltando que Rafael Torres é amigo do piloto da aeronave e convidou o grupo para o passeio. Nas redes sociais, Luciana Rodzewics compartilhou um vídeo da decolagem, mostrando o céu nublado de São Paulo e os passageiros dentro do helicóptero.

Pouso de emergência

Letícia estava em contato com o namorado, Henrique Stellato, durante o voo. Ela o avisou que o tempo estava ruim durante a viagem, com muita neblina.

“Tempo ruim. Não dá para passar. Medo”, escreveu a jovem para o namorado.

Em seguida, Letícia envia uma foto dizendo que eles realizaram um pouso de emergência em uma área de mata. O namorado então pergunta onde eles estavam e ela responde: “Sei lá, estou parada no meio do mato”.

Por fim, a jovem afirma que eles estavam tentando entrar em Ilhabela e iriam voltar para São Paulo.

Tentativa de pouso em Ubatuba

O empresário Raphael Torres, 41 anos, chegou a enviar uma mensagem para o filho, às 14h25, avisando que tentariam pousar em Ubatuba.

“Filho, eu vi que você leu minha mensagem agora. Acho que vou para Ubatuba porque Ilhabela está ruim, meu. Não consigo chegar”, disse. 

A operação

As buscas estão sendo feitas pelo ar pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pela Polícia Militar de São Paulo, usando um helicóptero águia. O Corpo de Bombeiros se prepara para começar as operações por terra, mas a corporação informou que aguarda as coordenadas precisas sobre a possível localização do helicóptero para dar início aos trabalhos.

Um avião SC-105 Amazonas é utilizado pela FAB na operação, feita pelo Esquadrão Pelicano.

O major Joscilênio Fernandes, da PM paulista, afirmou à CNN que a operação é “como procurar uma agulha no palheiro”.

Fernandes diz que a maior dificuldade na operação está nas condições climáticas, que já é difícil por ser uma região montanhosa.

“O helicóptero é cinza, e se ele tiver debaixo das árvores, uma vegetação espessa, fica muito mais difícil o trabalho visual, por mais que a gente seja treinado para isso e estejamos voando baixo”, diz o major.

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