Presidente revelou que a primeira-dama, Janja da Silva, o aconselhou a não aceitar uma GLO
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iG Último Segundo
9 de janeiro de 2024
IG
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou, durante os atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, ele acatou o pedido da primeira-dama, Janja da Silva, para não aceitar uma GLO.
“Foi a Janja que me avisou: ‘Não aceita GLO porque GLO é tudo o que eles querem, é tomar conta do governo’. Se eu dou autoridade para eles [militares], eu tinha entregado o poder para eles”, afirmou o presidente em documentário sobre a invasão golpista realizado pela Globonews.
Após o conselho de Janja, Lula decidiu decretar uma intervenção federal, prevista no Artigo 34 da Constituição. Ele nomeou o número dois do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o secretário-executivo Ricardo Cappelli, como interventor da área de segurança pública no Distrito Federal.
“Eu tomei a decisão, falei pro Flávio Dino: ‘Vamos fazer o que tiver que fazer, não tem GLO'”, afirmou o presidente.
A GLO (Garantia da Lei e da Ordem) é um instrumento jurídico e constitucional que permite a intervenção das Forças Armadas em situações excepcionais no Brasil.
Trata-se de uma medida prevista na Constituição Federal de 1988 e na Lei Complementar nº 97/1999, que visa a manter a ordem pública e a segurança nacional em casos de crise ou eventos que fogem ao controle das forças de segurança convencionais.
O objetivo principal é restaurar ou assegurar a ordem e a paz social em situações de grave perturbação da ordem, como manifestações violentas, distúrbios urbanos, desastres naturais, crises de segurança, ou em situações de exceção.
A solicitação de uma GLO é geralmente feita pelas autoridades estaduais, como o governador do estado, quando a situação foge ao controle dos órgãos de segurança estaduais.
No entanto, a decisão final de conceder ou não uma GLO cabe ao Presidente da República. O pedido deve ser fundamentado e demonstrar que as forças de segurança estaduais não têm condições de lidar com a situação por conta própria.
Uma GLO é acionada quando a situação requer o emprego das Forças Armadas para preservar a ordem e a segurança da população. Isso pode incluir ações de patrulhamento, proteção de infraestruturas críticas, controle de distúrbios, busca e apreensão, entre outras medidas necessárias para conter uma crise.
Uma GLO não deve ser utilizada para reprimir manifestações pacíficas ou como instrumento político, mas sim como um meio de restabelecer a ordem e garantir a segurança da população em situações excepcionais. Além disso, o emprego das Forças Armadas em GLO é temporário e deve ser proporcional à situação.
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