No próximo ano, veremos a continuidade de guerras, disputas por territórios e eleições internacionais e nacionais
por
Ana Carolina Montoro
27 de dezembro de 2023
IG
O ano de 2023 foi marcado por grandes mudanças e acontecimentos tanto no Brasil, quanto no mundo. Vimos o feito inédito de um presidente ser eleito para o seu terceiro mandato após a redemocratização de 1985 no Brasil, um novo capítulo em um conflito centenário do Oriente Médio com a guerra entre Israel e Hamas, assim como a continuidade de um acirramento político, com a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Olhando para o meio ambiente, presenciamos o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertar que entramos em ‘ebulição global’ e sentimos na pele ao presenciar nove ondas de calor extremo somente no Brasil.
Enquanto isso, na COP28, que aconteceu em Dubai, também vimos a resistência dos países mais desenvolvidos em abrir mão dos combustíveis fósseis nas suas economias.
Em 2024, vamos acompanhar o desdobramento do que vimos começar e recomeçar em 2023, como por exemplo, a continuidade da política econômica do governo Lula e suas articulações políticas, eleições municipais no Brasil e eleições presidenciais chaves nas Américas, como a dos Estados Unidos e Venezuela.
Dentro dos bastidores da política, 2024 já começou. Desde este ano, os partidos políticos começaram suas movimentações internas para desenhar as chapas que concorrerão às prefeituras e veremos em agosto quem foram os escolhidos.
Com isso, as atenções ficam voltadas às disputas pelo comando das grandes capitais e é possível ver, por exemplo, esse cenário eleitoral já bastante estruturado na cidade de São Paulo com nomes conhecidos do eleitor paulistano: Guilherme Boulos, Tábata Amaral, Kim Kataguiri e o atual prefeito Ricardo Nunes.
Entre os temas da campanha, a violência da capital, o número de pessoas em situação de rua, junto com a revitalização do centro e o preço das passagens de ônibus devem estar no centro das pautas eleitorais.
Fora de São Paulo, os partidos se preparam para uma versão regional da polarização entre esquerda e direita, protagonizada pelas figuras do atual presidente Lula e do ex-mandatário Jair Bolsonaro.
Esse cenário eleitoral provavelmente dividirá atenções com as movimentações importantes do governo federal e do Congresso em Brasília.
Se 2023 foi marcado pelas articulações dos aliados de Lula e do próprio presidente para costurar acordos que por um lado reverberaram em aprovações importantes entre deputados e senadores, 2024 não deve ser diferente.
Assim foi com o caso da reforma tributária, aprovada após 30 anos, enquanto no tema do Marco Temporal, o presidente chegou a assumir a complexidade de passar o tema pelo Congresso Nacional, falando durante um evento, sobre levar a pauta para a Justiça.
No cenário internacional, entraremos em 2024 acompanhando a continuidade de duas grandes guerras: Israel e Hamas no Oriente Médio e Rússia contra Ucrânia na Europa.
No conflito do Oriente Médio, há expectativa pela soltura de reféns (entre eles um brasileiro) e pelo arrefecimento das ofensivas de Israel, para que mais ajuda humanitária consiga entrar na Faixa de Gaza e dar suporte aos palestinos.
Enquanto no conflito europeu, as eleições presidenciais da Rússia, que acontecem entre 15 e 17 de março e mais uma vez tem Vladimir Putin como favorito, mesmo após duas décadas no poder, devem acirrar ainda mais a guerra contra a Ucrânia.
Nas Américas, as eleições presidenciais nos Estados Unidos e na Venezuela trarão consigo desdobramentos importantes na política interna e externa.
Nos Estados Unidos, saberemos se os democratas conseguirão uma reeleição, mesmo com a popularidade de Joe Biden em baixa e um congresso majoritariamente republicano.
Na Venezuela, a pressão por eleições mais transparentes pressionam o governo de Nicolás Maduro e provavelmente será acompanhada por diversos observadores internacionais. Agora, com o atual conflito entre o país e seu vizinho Guiana, a disputa pela posse de Essequibo pode ser mais um chamariz eleitoral para Maduro.
As fortes chuvas que alagaram cidades no Sul e no Sudeste do país e a seca histórica registrada no Amazonas no segundo semestre de 2023 são efeitos de uma instabilidade no clima que deve continuar em 2024.
A influência das emissões de gases poluentes e do fenômeno climático El Niño, que deve se manter ativo por mais seis meses, poderá fazer com que 2024 seja ainda mais quente do que em 2023.
Em entrevista à agência turca Anadolu, Sarah Kapnick, cientista-chefe da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), explicou que, desde outubro, metade do oceano está vivendo em uma onda de calor marinha e, por consequência, os termômetros da terra também atingem picos de temperatura.
A NOAA prevê que o pico do El Niño aconteça até o primeiro mês de 2024, aumentando as chances de ocorrerem novas ondas de calor e eventos climáticos extremos neste período, uma vez que a temperatura média global costuma seguir o fenômeno.
“2023 está a caminho de ser o ano mais quente já registrado, e a expectativa é que o próximo ano seja ainda mais quente”, alertou Kapnick. A especialista também citou a emissão de gases poluentes na atmosfera como um dos principais responsáveis pelo cenário climático.
Sul – chuvas acima do normal;
Norte – secas moderadas a intensas;
Nordeste – secas em diversas intensidades;
Centro-Oeste – chuvas acima da média e temperaturas mais altas;
Sudeste – aumento moderado das temperaturas médias, principalmente no inverno e no verão.
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