A necessidade de pertencer não é apenas um capricho emocional, mas uma resposta profunda à nossa história evolutiva
por
Solange Muzy
10 de dezembro de 2023
IG
Desde os primórdios da humanidade, a sobrevivência esteve intrinsecamente ligada à formação de laços sociais. Nossos ancestrais enfrentaram os desafios da natureza e a ameaça de predadores com uma estratégia que se revelou crucial: a união. Este artigo explora a ideia de que os laços sociais não apenas aumentaram as chances de sobrevivência de nossos antepassados, mas também moldaram profundamente nossas necessidades contemporâneas de pertencimento.
A necessidade de alimentação foi um dos principais motores para a formação de grupos sociais. Na era dos caçadores-coletores, a caça era uma tarefa árdua e arriscada. Os grupos, ao se unirem, tornavam-se mais eficazes na obtenção de alimentos. Seis mãos podiam capturar presas maiores e mais rápidas, garantindo a subsistência do grupo. A colaboração não apenas garantia a satisfação das necessidades básicas, mas também fortalecia os laços entre os membros.
Enfrentar ameaças externas era outra realidade enfrentada por nossos antepassados. A natureza hostil e a presença de predadores exigiam uma resposta conjunta. Aqui, a máxima “a força está nos números” tornava-se evidente. Grupos coesos eram mais capazes de se defender contra ataques, o que aumentava significativamente as chances de sobrevivência. Aqueles que se isolavam estavam mais expostos a perigos, enquanto a solidariedade do grupo oferecia uma camada adicional de proteção.
Essa dinâmica social não foi apenas uma estratégia de sobrevivência, mas também moldou nossa biologia e psicologia. Ao longo do tempo evolutivo, os indivíduos que valorizavam e contribuíam para os laços sociais eram mais propensos a passar seus genes adiante. Isso criou uma predisposição inata para buscar a companhia e o apoio do grupo, uma característica que permanece enraizada em nossa natureza.
Como herdeiros dessa herança evolutiva, carregamos uma profunda necessidade de pertencer. Nos tempos modernos, isso se reflete em nossos relacionamentos, comunidades e redes sociais. A sensação de pertencimento não é apenas um luxo emocional, mas uma necessidade vital que está profundamente enraizada em nossa biologia. O isolamento social pode desencadear respostas de estresse e ansiedade, pois vai contra a programação evolutiva que nos moldou.
Os laços sociais não são apenas uma mera conveniência; são um legado ancestral que moldou a trajetória da humanidade. A caça coletiva e a proteção conjunta foram os alicerces sobre os quais construímos nossas sociedades modernas. A necessidade de pertencer não é apenas um capricho emocional, mas uma resposta profunda à nossa história evolutiva. Ao compreender essa herança, podemos apreciar melhor a importância dos relacionamentos e da comunidade em nossas vidas, reconhecendo que a força dos laços sociais continua a ser uma chave vital para a nossa sobrevivência emocional e, por extensão, física.
Espero que você tenha encontrado propósito e significado na leitura, e tenha sido impactado e se encantado pelo artigo!
Quero muito te ouvir e conhecer a sua opinião! Me escreva no e-mail: solange@valor.org.br Até nosso próximo encontro! Solange Muzy
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